E aí, pessoal, sou o Professor Adriano Rodrigues. Hoje vamos desvendar um mistério que assombra muitos designers, que é: Como criar um manual de identidade visual?
A proposta deste artigo é fazer com que você veja cada ponto importante na hora de criar seu manual de identidade visual.
Você já parou para pensar na importância de uma identidade visual consistente? É como a sua roupa no dia a dia, sabe? Se você aparece com uma camisa social e gravata hoje, e amanhã com um shorts e chinelo para a mesma ocasião, a mensagem que você passa é confusa. Com uma marca, é a mesma coisa! E acredite, essa consistência é ouro, portanto preste atenção.

Neste artigo, vou te mostrar um passo a passo completo, didático e, como sempre, com uma linguagem descontraída, como você pode criar seu manual de identidade visual de respeito. E para nos guiar nessa jornada, vamos usar como referência um manual de identidade visual que é um show à parte, o manual de identidade visual dos Correios (clique aqui para baixar).
Antes de começarmos a explicar tudo sobre como fazer um bom manual de identidade visual é bom frisar que a marca dos Correios é um rebrand,criado pela agência de branding CDA no ano de 2024. Buscamos trazer o manual de identidade visual dos Correios neste artigo, porque achamos que ele é bem completo e que pode nos ensinar muita coisa.Pode confiar, vamos aprender com quem faz bem feito!Você vai ver que, ao final deste artigo, terá um checklist prático para começar a aplicar esses conceitos na sua marca ou na marca do seu cliente. Pronto para descomplicar e otimizar? Então, vamos lá!
Afinal, como criar um manual de identidade visual?

Para criar um manual de identidade visual, você precisa seguir um roteiro que garanta a clareza e a aplicabilidade de todas as diretrizes da marca. É um documento que vai desde a alma da empresa até os detalhes de como cada elemento visual deve ser usado. O ponto de partida é
Plataforma de Marca, onde você define a missão, visão e valores da empresa, os pilares que sustentam seu posicionamento, a promessa que a marca faz ao seu público e, claro, a sua essência. Pense nisso como a espinha dorsal da sua identidade, o “porquê” de tudo o que será criado visualmente.
Depois de ter essa base sólida, o próximo passo é mergulhar nos:
Elementos primários da marca. Aqui entram os elementos visuais mais importantes, aqueles que as pessoas veem e reconhecem de imediato: a marca em si (o logo, com seu símbolo e logotipo) , as diferentes assinaturas (como a marca se adapta a variados formatos) , a malha construtiva (o grid que garante a proporção e o posicionamento corretos) , a paleta de cores (com os códigos exatos para cada tipo de mídia) , a área de não interferência (o espaço vital em volta da marca) , a redução máxima (os limites mínimos para a reprodução legível) , e as diversas versões da marca para diferentes cenários de aplicação. É crucial também detalhar os usos incorretos, mostrando o que
NÃO deve ser feito com a marca para manter sua integridade.
Por fim, não podemos esquecer dos
Elementos secundários e de apoio. Isso inclui a tipografia institucional (as fontes oficiais da marca) , as cores de suporte (que complementam a paleta principal), e outros elementos gráficos como balões informativos, elementos de destaque e gráficos. Esses elementos enriquecem a comunicação e possibilitam uma variedade de layouts, sempre mantendo a unidade visual. Ah, e pra fechar com chave de ouro, inclua um diagrama de composição, que é um fluxograma para ajudar a escolher a versão certa da marca para cada situação. Com um manual bem estruturado assim, sua marca estará pronta para brilhar, tanto offline quanto online!
Como foi criada a marca dos Correios?
A marca dos Correios, essa que a gente vê em todo lugar, passou por um processo de criação bem pensado, viu? Ela é a síntese gráfica que identifica a empresa de forma rápida e inconfundível. É uma composição entre o símbolo (aquelas setas que a gente já associa à entrega) e o logotipo (o nome “Correios”). Esse cuidado na criação garante que, mesmo com o passar do tempo, a essência e a promessa da marca — que é a de conectar pessoas e levar o que há de mais valioso de porta em porta com confiança e inovação — sejam sempre transmitidas
Antes de entrarmos na questão de como criar um manual de identidade visual dos Correios, veja por meio deste vídeo, o processo de criação da marca dos Correios.
O que é e para que ser um manual de identidade visual?

Um manual de identidade visual é o guia completo, o DNA da sua marca. Ele serve para garantir que a marca seja percebida de forma consistente e correta em qualquer lugar, funcionando como uma constituição que assegura a integridade e a unidade visual da identidade.
No manual de identidade visual organizamos e padronizamos todos os elementos visuais, desde o logo e as cores até a tipografia, para que sua marca seja sempre reconhecida e transmita a mensagem certa, evitando qualquer “confusão de roupa” que falamos antes.
O que deve ter em um bom manual de identidade visual?

Só para reforçar. Um bom manual de identidade visual é o DNA da sua marca. Ele não é apenas um livro de regras chatas, mas um guia vivo que garante que sua marca seja percebida da forma certa, em qualquer lugar. Pense nele como a constituição da sua empresa, um documento que assegura a integridade e a unidade da identidade visual.
Um manual de identidade visual pode ser impresso, em formato digital (em PDF) e para pequenos clientes, pode ser publicado em plataformas como Behance (veja aqui um exemplo que fiz para a Natália Sarno, do site Nastrologia), expandindo o alcance e a acessibilidade das diretrizes da marca.
Vamos destrinchar cada parte essencial, utilizando a estrutura do manual dos Correios para nos inspirar.
I. Introdução
A introdução de um manual de identidade visual é o cartão de visitas. É onde você contextualiza o projeto e a importância de ter uma identidade visual bem definida. No caso dos Correios, por exemplo, o manual destaca que o projeto reflete uma evolução importante na história da empresa e seu posicionamento.
- Introdução: Sabe aquela primeira impressão que fica? É exatamente isso! A introdução deve ser clara e direta, mostrando por que esse manual é tão vital. Os Correios, por exemplo, explicam que o projeto da identidade visual simboliza um novo ciclo de desenvolvimento após a aprovação do Plano Estratégico 2020 e a publicação da Lei 12.490/2011. É para garantir uma imagem coerente e consistente que assegure a percepção da grandeza da marca, sacou?
II. Plataforma de marca

No manual de identidade visual, a plataforma de marca é onde a alma da marca reside. A plataforma define quem a empresa é, no que acredita e o que promete ao seu público. É a base para todas as experiências da marca.
- 01. Missão, visão e valores: Pense na missão como o seu “porquê”, a visão como o “onde você quer chegar”, e os valores como o “como você vai chegar lá”. No manual dos Correios, a missão é “fornecer soluções acessíveis e confiáveis para conectar pessoas, instituições e negócios, no Brasil e no mundo” , e a visão é “ser uma empresa de classe mundial”. Os valores incluem ética, meritocracia, sustentabilidade, respeito às pessoas e compromisso com o cliente. Isso tudo define a personalidade da organização.
- 02. Pilares da marca: Os pilares são os grandes temas que sustentam o posicionamento da marca, o que ela quer transmitir. Os Correios têm quatro pilares bem definidos: “Presença que aproxima”, “Conexão com confiança”, “Brasilidade e inclusão” e “Inovação e flexibilidade”. Esses atributos devem inspirar a comunicação, mas, atenção, não podem ser repetidos literalmente em materiais de marketing.
- 03. Promessa da marca: É o que a marca se compromete a entregar ao seu público. A promessa dos Correios é a integração, interligando pontos física e eletronicamente, conectando pessoas, empresas e instituições, levando o que há de mais valioso de porta em porta, com confiança e inovação. É um compromisso com os sonhos das pessoas.
- 04. Essência da marca: A essência é o coração da marca, o DNA. Para os Correios, é “Confiança que aproxima”. Essa frase encapsula tudo o que a marca representa e deve ser a base para todas as suas experiências. Ela não é para ser usada em comunicação externa, mas sim como fonte de inspiração.
- 05. Plataforma de identidade da marca: Essa é uma seção que amarra todos os conceitos da marca. É um resumo estratégico que inclui a “força raiz” (o que a torna única e reconhecida) , o “ambiente competitivo” (o mercado e seus desafios) , o “público-alvo” (para quem a marca é a melhor escolha) , os “insights” (as necessidades do público que a marca atende) , os “benefícios” (o que ela proporciona) , os “valores e personalidade” (o que ela defende e como se caracteriza) , as “razões para acreditar” (as provas que sustentam a promessa) , e o “diferencial” (o que só ela pode oferecer). Uma verdadeira bússola para a comunicação!
III. Elementos primários da marca

Chegamos aos elementos visuais que são a linha de frente da sua marca. São eles que as pessoas vêem e reconhecem de imediato.
- 06. Elementos primários da marca: Aqui, no manual de identidade visual dos Correios é listado os elementos mais importantes: a marca Correios (o logotipo com o símbolo), as assinaturas e a paleta de cores. São as peças-chave para criar uma expressão visual única e consistente.
- 07. Marca: A marca é a síntese gráfica que identifica a empresa de forma rápida e inequívoca. É a composição entre símbolo (o desenho, no caso dos Correios, as setas) e logotipo (o nome “Correios”). O uso desses elementos dissociados é restrito a casos especiais e, para sua correta aplicação, você sempre deve seguir as diretrizes do manual. Ah, e jamais redesenhe a marca!
- 08. Assinaturas: A marca pode ter diferentes configurações para se adaptar a diversas aplicações. Os Correios, por exemplo, possuem três assinaturas: horizontal, centralizada e vertical. Cada uma tem sua regra de uso, definida pelo formato do material. A assinatura vertical, por exemplo, é para peças com altura três vezes maior que a largura e seu uso é restrito a grandes formatos, necessitando de autorização. Lembre-se que as proporções entre o símbolo e o logotipo são diferentes em cada assinatura, então use sempre os arquivos originais.
- 09. Malha construtiva: A malha construtiva, ou grid, é como a planta baixa da sua marca. Ela garante que todos os elementos estejam sempre na proporção e no posicionamento corretos, não importa onde sejam aplicados. O manual dos Correios detalha o módulo principal “x” e sua subdivisão “y” (1/6 de “x”) , além da inclinação de
52∘ das diagonais. Isso é essencial para o alinhamento de tudo! E, novamente, não é permitido redesenhar a marca! - 10. Paleta de cores: As cores são um dos elementos mais impactantes da identidade visual. O manual de identidade visual dos Correios define as cores principais (Azul Correios e Amarelo Correios) , que simbolizam confiança, solidez e brasilidade. Ele especifica os códigos Pantone, CMYK, RGB e HEX para garantir a precisão da cor em diferentes mídias – impresso (Pantone e CMYK) e digital (RGB/HEX). A versão com gradiente deve ser usada apenas em processos que reproduzam esse efeito. Fique ligado na referência correta para cada tipo de material!
- 11. Área de não interferência: Sabe aquele espaço vital em volta da marca? É a área de não interferência, ou arejamento. Ela protege a marca de outros elementos (textos, imagens, margens) para garantir sua legibilidade. Essa área é determinada pela altura da seta azul do símbolo (X) e é a medida mínima. Em casos especiais (tamanho mínimo, visibilidade comprometida, como em sinalização, objetos 3D ou avatares), a área pode ser reduzida pela metade (x/2) , mas sempre com aprovação da equipe responsável.
- 12. Redução máxima: Existem limites mínimos para a reprodução da marca, garantindo que ela permaneça legível. Para material impresso, por exemplo, a assinatura horizontal dos Correios tem uma redução máxima de 10mm com gradiente e 5mm sem gradiente. Para bordado, as medidas são outras. Em mídia digital, a redução máxima é de 100 pixels para a assinatura horizontal e 60 pixels para a centralizada. Sempre amplie ou reduza proporcionalmente!
- 13. Versões da marca: A marca possui diversas versões para se adaptar a diferentes cenários de aplicação. Os Correios apresentam a versão preferencial com e sem gradiente (para fundos brancos) , a versão duo-color positiva e negativa (para fundos institucionais) , a versão traço positiva e negativa (para fundos que interfiram na legibilidade ou materiais de terceiros com limitações de cor) , e a versão monocromática em retícula (para materiais de baixo custo, como jornais). Cada uma tem sua regra e, muitas vezes, exige aprovação para uso.
- 14. Versão traço: A versão traço é uma adaptação da marca para situações específicas de impressão ou restrição de cores. No manual dos Correios, ela é construída com o mesmo módulo da marca e possui suas próprias reduções máximas (16mm para a assinatura horizontal e 10mm para a centralizada). Seu uso é exclusivo e necessita de aprovação.
- 15. Fundos coloridos: O ideal é sempre aplicar a marca colorida sobre fundo branco. Mas, quando for usar fundos coloridos, preste atenção! Se o fundo tiver opacidade acima de 10%, as versões monocromáticas (positiva ou negativa, a que tiver melhor contraste) devem ser usadas. A versão monocromática em retícula, por exemplo, só pode ser usada sobre fundo branco.
- 16. Fundos coloridos – Opacidade: A opacidade do fundo é crucial para a legibilidade. O manual dos Correios orienta que, sobre fundos com carga de preto maior ou igual a 30%, deve-se aplicar a versão negativa da marca com área de proteção no símbolo. Com menos de 30% de preto, a versão colorida com gradiente pode ser aplicada.
- 17. Fundos institucionais: Para fundos nas cores institucionais (amarelo e azul Correios), não é permitido o uso das versões com ou sem gradiente. Nestes casos, utiliza-se a versão duo-color (positiva ou negativa). O uso dessas versões é bem restrito e depende de autorização.
- 18. Grafismo de segurança: O fundo branco é o padrão de segurança da marca dos Correios. Ele preserva e valoriza a marca, proporcionando o melhor contraste e legibilidade. O grafismo branco pode ser ajustado horizontalmente, mas sempre respeitando a área de respiro do logo (altura X) e uma altura mínima proporcional a quatro vezes a altura do símbolo.
- 19. Fundos fotográficos: Usar a marca sobre fotos exige cuidado. A aplicação deve ser sobre áreas de cor lisa na imagem, sem interferência de cores ou elementos da foto. Se o contraste for baixo ou a imagem interferir, a área de proteção branca deverá ser utilizada. Nunca utilize a marca sobre imagens de baixa opacidade ou que interfiram na leitura.
- 20. Árvore de decisões de versão da marca: Esse é um diagrama super útil! Ele funciona como um fluxograma, com perguntas-chave que te guiam na escolha da versão correta da marca para cada situação. É um verdadeiro salvador para evitar erros. Se a dúvida persistir, entre em contato com o departamento de comunicação!
- 21. Prioridade de uso: O manual estabelece uma hierarquia clara: a versão preferencial com gradiente e fundo branco é sempre a primeira opção. Se não for possível, aí sim você parte para as outras variações, seguindo a ordem de prioridade: cor sem gradiente, tons de cinza e traço. E, claro, aprovação sempre!
- 22. Usos incorretos: Essa seção é fundamental! Ela mostra tudo o que NÃO deve ser feito com a marca para manter sua integridade e unidade visual. Não comprimir, esticar, alterar efeitos, recriar o logotipo, usar como marca d’água, alterar o símbolo, a composição de elementos ou as cores, usar sombreamento, ou utilizar o logotipo sem o símbolo. Use sempre os arquivos originais.
- 23. Posição da marca: A marca deve ser aplicada, preferencialmente, no topo esquerdo das peças ou na base do lado direito. Existem exceções para aplicação centralizada, no canto superior direito ou justificada. A área de não interferência deve ser sempre respeitada. Ah, e uma regra de ouro: não utilize a marca mais de uma vez em um único layout, a não ser em backdrops!
- 24. Tagline: O slogan “Soluções que aproximam” só pode ser usado com as versões horizontal e centralizada da marca, com um arejamento mínimo específico. Novamente, nada de reconstruir a marca com o slogan – use os arquivos originais.
- 25. Assinatura internacional: Quando a marca for usada fora do Brasil, ela adquire a assinatura internacional, que inclui a palavra “Brasil”. Essa assinatura segue padrões de altura e alinhamento específicos e possui reduções máximas diferentes da versão tradicional. É de uso exclusivo para materiais internacionais e sempre com arquivos originais.
- 26. Convivência de marca: Se sua marca conviver com outras (como a do Governo Federal, no caso dos Correios), existem regras para garantir um equilíbrio visual. O manual dos Correios apresenta diagramas de construção para composições horizontal e vertical, definindo as dimensões e o limite de alinhamento entre as marcas. Para as marcas do Governo Federal, as regras são definidas pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, então sempre verifique o manual específico!
IV. Elementos secundários

Os elementos secundários complementam a identidade visual, reforçando a padronização e tornando a marca ainda mais reconhecível.
- 27. Elementos secundários: São eles: tipografia institucional, cores de suporte e o elemento prismático. Eles são cruciais para a identificação da identidade visual e devem ser usados de forma coerente e consistente.
- 28. Tipografia institucional: A escolha da fonte é fundamental para a personalidade da marca. A família tipográfica primária dos Correios é a FS Elliot, com suas características modernistas e desenho fluido. Ela deve ser usada com prioridade em todos os materiais de comunicação. A tipografia secundária é a Trebuchet MS, usada como apoio na ausência da primária. Para arquivos abertos (Word, PowerPoint), a Arial é a fonte de apoio. Nunca use outra fonte que não esteja especificada!
- 29. Cores de suporte: Essas cores complementam a paleta principal e são usadas em elementos gráficos de apoio. A paleta de suporte dos Correios deriva das cores principais para reforçar a associação com a empresa e inclui tons de cinza para neutralidade. O amarelo e o azul Correios devem ter maior destaque no layout, e o uso de cores de suporte é limitado a, no máximo, quatro cores por peça (exceto gráficos ou tabelas institucionais). Lembre-se: a marca Correios sempre protegida pelo fundo branco!
- 30. Elemento prismático: Este é um elemento gráfico de apoio (conhecido também como pattern) que traz reconhecimento e impacto. Ele é composto por três tons de amarelo, com regras específicas de aplicação e composição. A marca Correios, quando aplicada sobre ele, sempre deve ter sua área de proteção com fundo branco. As regras de construção (duas retas cruzadas, sangra horizontal, cruzamento descentralizado) são essenciais para manter a consistência. Fique atento aos usos incorretos, como não deformar o grafismo ou não usar outras cores.
V. Elementos de apoio

Esses elementos são acessórios à marca, mas que enriquecem a comunicação e possibilitam uma grande variedade de aplicações, criando layouts diferenciados e visualmente unificados.
- 31. Elementos de apoio: Incluem balões informativos, elementos de destaque e gráficos. Ao usá-los em conjunto, mantenha uma grande diferença de tamanho entre as formas para evitar excessos visuais.
- Balão informativo: É um elemento para inserir pequenos textos de destaque. Ele segue um grid quadrado para construção e possui regras de curvatura, respiro interno e tamanho da cauda (20% da altura total). Use-o para salientar informações importantes, com cores institucionais e texto em azul ou branco, sempre com contraste. Evite mais de três balões por peça.
- Elementos de destaque: Derivam da forma e angulação do símbolo dos Correios, com a função de detalhar, apontar e destacar informações-chave (títulos, números, afirmações). Eles são flexíveis em rotação, extensão e redimensionamento, mas a rotação não deve ser voltada para cima ou em ângulos intermediários para não deixar o layout “agressivo”. Podem ser preenchidos com o grafismo prismático, mas com cuidado para não haver excessos.
- Gráficos: Servem para trazer clareza a dados e estatísticas, tornando o layout mais dinâmico. Podem ser em tons de cinza com uma cor de destaque (o amarelo Correios, preferencialmente) ou com uma paleta de cores mais diversificada (respeitando a paleta auxiliar). Evite o exagero de cores!
- 32. Padronagem: A padronagem é um elemento de uso extremamente restrito, aplicado, por exemplo, em envelopes pré-pagos para dificultar a leitura do conteúdo. Ela é construída com a versão monocromática positiva da marca e não deve ser usada com outras versões. Qualquer outra utilização exige consulta ao DECOE.
- 33. Diagrama de composição: Esse diagrama define a ordem correta de aplicação dos elementos gráficos no layout para garantir alinhamento e hierarquia. A ordem é: imagem, elementos gráficos de apoio e prismáticos (sem sobreposição), textos sobre as formas gráficas, grafismo de segurança com fundo branco, e por último, a marca Correios.
Viu só? Criar um manual de identidade visual não é um bicho de sete cabeças, mas exige muito trabalho, atenção e cuidado com os detalhes.
E é isso, meu caro! Com essas dicas e a inspiração do Manual de identidade visual dos Correios, você tem em mãos um caminho claro para criar um manual de identidade visual que não só organiza sua marca, mas também a impulsiona para o topo. Afinal, conhecimento é poder, e aplicar esse conhecimento é o que faz a diferença!
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